Deputado insinua que coligação de PSB e PT no Rio visa "segundo turno".
O acordo que pôs lado a lado no Rio o PSB, que tem como candidato à Presidência o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), e o PT, que atuará pela reeleição de Dilma Rousseff (PT), vem recebendo críticas e provocado desentendimento entre os socialistas do Estado.
“Nada contra o senador, pessoalmente. Mas perdoem-me o recurso ao chulo: isso não seria uma coligação mas uma suruba! Não tenho condições de apoiá-la por uma razão muito simples e cristalina: sou crítico ao governo do PT. Passei os quatro anos de mandato criticando o governo Dilma, de forma respeitosa porém firme, e venho propugnando uma alternância nessas eleições. Não posso agora aparecer coligado ao PT utilizando do seu quociente eleitoral para me reeleger! Não preciso fazer grandes consultas para saber que muitos dentre meus eleitores não concordariam com esse tipo de comportamento político. Não sou avesso a uma certa dose de pragmatismo mas aí já é demais é dose cavalar”, escreveu Sirkis.
Por liberdade para professar as propostas de Eduardo para o país, Sirkis defende uma candidatura própria independentemente de nome. Algum candidato de última hora pode até surgir na convenção do PSB fluminense deste sábado (21), mas as chances de reversão do apoio a Lindbergh são praticamente nulas.
“Uma coligação ‘orgiástica’ conforme a proposta semeia confusão e suspeita. Por que haveria o PT de aceitar esse estranho ‘palanque duplo’ entre situação a oposição? Uma coisa seria um palanque duplo oposicionista como o de Gabeira em 2010 com Marina e Serra. Mas um palanque duplo de situação com oposição? Quais os acordos por trás disso? Por que razão o PT consentiria? Existirá, por acaso, algo envolvendo segundo turno?”, prosseguiu o deputado, no blog.
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