sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

 

Reprodução O Globo Online
Reprodução O Globo Online


O governador Sérgio Cabral anunciou hoje que deixará oficialmente o governo no dia 31 de março de 2014, afirmando que poderá concorrer ao Senado. Como eu disse aqui no blog, no último dia 21 de dezembro, Cabral iria anunciar sua candidatura a senador, mas depois iria disputar mesmo era a Câmara Federal. A rejeição de Cabral, principalmente na cidade do Rio, é tão grande que ele não tem nenhuma chance de se eleger para o Senado. Vejam a nota abaixo: 

terça-feira, 18 de junho de 2013

A coluna Panorama Político (16/06) do jornal O Globo (Ilimar Franco)


Padilha na cabeça
          A cúpula do PT e o ex-presidente Lula chegaram à conclusão que, diante da antecipação da campanha eleitoral, será preciso definir até, no máximo agosto, o candidato ao governo de São Paulo. O favorito é o ministro Alexandre Padilha (Saúde). Pesquisas internas do partido mostram que, apesar da área espinhosa que atua, ele tem uma boa imagem.
...

sábado, 15 de junho de 2013

Eduardo Braga (PMDB), para o governo do Amazonas, oscila de 57% a 67%

 

O favorito
A intenção de voto no líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), para o governo do Amazonas, oscila de 57% a 67%, segundo o Ibope. Para presidente: Dilma 72%; Marina Silva 14%; Aécio Neves 3%; e, Eduardo Campos 3%.
 
Extraído da matéria abaixo:
 
 
CONFIRA!
 
 
A coluna Panorama Político (11/6) do jornal O Globo (Ilimar Franco)
 
A fatura do DEM
          A cúpula do DEM decidiu que a prioridade, em 2014, são as eleições estaduais. Somente após fechar as alianças regionais, buscando ampliar sua bancada no Congresso, e que tratará da disputa presidencial. A tendência é apoiar Aécio Neves, mas para entregar seu tempo de TV aos tucanos, uma ala do partido quer um vice do Nordeste. São nomes fortes seu presidente, José Agripino, e Paulo Souto.
Dor de cabeça para os tucanos
O PSDB está prestes a ter uma perda nas eleições presidenciais. A principal liderança do partido no Piauí, o ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes está se transferindo para o PP para concorrer ao governo. O candidato ao Planalto do PSDB, senador Aécio Neves (MG), já foi comunicado da mudança pelo próprio Silvio, que hoje está em São Paulo para conversar com José Serra. O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, maior liderança de seu partido no Estado, revela que a festa de filiação será em agosto e que “a presidente Dilma terá dois palanques aqui”. O outro será o do candidato do PT, o líder do partido no Senado, Wellington Dias.


O Brasil é nessa área uma vergonha. Um governo que investe R$ 10 bi por ano (transporte) dificilmente vai fazer qualquer coisa relevante

Raul Veloso
Economista, sobre a necessidade de investimentos em infraestrutura


Se protegendo do poder Executivo
Os líderes acertaram ontem com o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), que o voto será aberto para a cassação de mandatos. As votações dos vetos presidenciais e das eleições para a Mesa Diretora serão mantidas secretas.

Jogando junto
O presidente da França, François Holland, recebeu ontem o vice Michel Temer, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad. Eles pediram apoio para que a Conferência da ONU para o Meio Ambiente, em 2020, seja em São Paulo. Holland elogiou: “É impossível, na França, unir vários partidos num projeto comum”.

O alerta
A variação na intenção de voto e no desempenho do governo, no Datafolha, foram recebidos com normalidade pela assessoria da presidente Dilma. Avaliam que ela serve para “evitar o salto alto” e que a oposição não tem muito para comemorar.

Redução de danos
O governo quer que a apresentação de "emendas aglutinativas", na votação de MPs, fique condicionada ao aval de líderes que representem 50% da Câmara ou do Senado. Na MP dos Portos, uma dessas emendas, que pode alterar todo o conteúdo de uma MP, foi apresentada pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

Bola cheia
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, almoça sexta-feira com a presidente Dilma. Ao lado do ministro Aldo Rebelo, no domingo, ele almoça na cidade do Rio de Janeiro, com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes.

O favorito
A intenção de voto no líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), para o governo do Amazonas, oscila de 57% a 67%, segundo o Ibope. Para presidente: Dilma 72%; Marina Silva 14%; Aécio Neves 3%; e, Eduardo Campos 3%.


Protesto. Com a palavra o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA): “Desde fevereiro, que a Executiva Nacional do partido não se reúne”.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O QUE PUBLICAM, HOJE, OS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS 



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terça-feira, 7 de maio de 2013

Sandro Matos: Serei candidato a governador do Rio se o partido quiser


“Se o PDT do Rio de Janeiro se unir em torno de minha candidatura a governador, eu abro mão dos dois anos e meio de mandato de prefeito de São João de Meriti que me restam e parto para a luta”, afirmou o pré-candidato Sandro Matos, neste sábado (04/5), na Câmara Municipal de Arraial do Cabo, ao se apresentar aos militantes do PDT local em reunião que lotou o plenário da câmara e contou com a presença do ex-prefeito da cidade, Henrique Mellman, e do presidente em exercício do PDT-RJ, José Bonifácio Novelino.
-- O PDT do Rio de Janeiro não está morto, está adormecido e a decisão que ele tomar – acompanho. Ele precisa decidir o que quer, para onde quer ir. Se tivermos candidatura própria a governador com certeza estaremos fortalecendo a nominata de candidatos a deputado federal e a de candidatos a deputado estadual, fortalecendo o partido. Uma coisa puxa a outra – argumentou Sandro Matos que, além de Arraial do Cabo, participou de reuniões em Cabo Frio e em Búzios, no mesmo sábado.
Principal orador da reunião – marcada e presidida pelo presidente do PDT municipal, o ex-vereador Eduardo Rocha, o Dudu do Arraial – Sandro Matos continuou:
-- As pesquisas feitas na Baixada Fluminense mostram que na disputa para o governo do Rio de Janeiro, nas eleições de 2014, os dois pré-candidatos mais fortes são, no momento, o ex-governador Garotinho (PR) e o senador Lindbergh Farias (PT). Mas o meu nome já aparece e estou praticamente empatado com o do vice-governador Pezão, candidato da situação, do governador Sérgio Cabral.
Sandro Matos explicou que na medida em que ele – um ex-vereador, ex-deputado federal por dois mandatos e prefeito reeleito de São João de Meriti – se tornar mais conhecido dos eleitores fluminenses, seu desempenho eleitoral irá melhorar.
-- Para mim, o fundamental é que o partido esteja unido em torno do meu nome. Recente pesquisa mostrou que 40% dos entrevistados votariam em um candidato do PDT de Leonel Brizola. Isto mostra a força e o apelo eleitoral do PDT. Lindbergh me chamou me ofereceu o lugar de vice na sua chapa e eu disse não. Por que não estou colocando o meu nome à disposição do partido para negociar. Abro mão de meu mandato de prefeito para ser candidato a governador, não para ser vice – afirmou Sandro.
Explicou que está filiado há dois anos no partido; que se elegeu pelo PRB, mas que se afastou do partido quando este se uniu ao PTB e, no Rio de Janeiro, a nova sigla se juntou ao PR do ex-governador Garotinho. “Lupi já tinha feito o convite para mim; quando houve a fusão, decidi sair e vir para o PDT”, explicou Sandro que foi o único prefeito da Baixada Fluminense a se reeleger, no primeiro turno. Como o prefeito Eduardo Paes, na capital, e Rosinha Garotinho, em Campos.
Disse também que quando assumiu o mandato de prefeito em Meriti, o orçamento da cidade estava na faixa de 250 milhões de reais/ano, mas que agora, graças aos esforços de sua administração, este mesmo orçamento mais que duplicou: está na faixa de 600 milhões de reais.
-- A nossa rede municipal de ensino tem 62 escolas. Não construí até agora nenhuma escola; mas todas as 62 escolas foram reformadas e ampliadas, uma a uma, melhorando a vida de nossos estudantes e professores. Fizemos um plano de cargos e salários que daqui a 3 ou 4 anos dará ao professor de São João o maior salário de professor da Baixada. Assim que estiverem todas reformadas, vamos construir novas escolas. Também pretendo entregar mais dez creches comunitárias. Tudo isto para, em São João, dar continuidade a política de educação que foram desenvolvidas por Brizola e Darcy Ribeiro quando estiverem à frente do governo do estado.
E destacou:
-- Na hora em que formos para a rua, tenham certeza, vamos virar o jogo. Vamos mostrar que Brizola está vivo e que o candidato do PDT de Brizola está na disputa! Só não posso ir para aventuras! Aceito a disputa em cima da unidade do PDT e do fortalecimento do partido em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Sandro explicou que estivera naquele mesmo dia em reuniões semelhantes nos municípios de Búzios e de Cabo Frio, também na região dos Lagos, e que antes já realizara encontros semelhantes na Costa Verde, no Sul do Estado, nos municípios de Angra dos Reis, Parati, Mangaratiba e outros.
Um dos oradores que o antecedeu, o ex-prefeito de Cabo Frio e ex-deputado José Bonifácio, presidente em exercício do PDT, destacou em sua fala que Sandro Matos está à disposição do partido, mas é necessário que os militantes decidam se o PDT disputará ou não a eleição.
Lembrou que, há oito anos, o partido teve candidatos próprios tanto à presidência da República quanto ao governo do estado, com Cristovam Buarque e Lupi, e que é preciso tomar uma decisão.
Disse que independente de ter ou não candidato, o PDT precisa se reunir em todo o estado e traçar um programa de governo, antes até. Porque, em sua opinião, independentemente de candidato próprio o partido necessita de um programa de governo para o Rio de Janeiro – até para conversar com os outros partidos.
-- Estamos percorrendo todos os municípios para ouvir os companheiros do partido sobre este assunto. A candidatura de Sandro, ou outra decisão que venha a ser tomada, precisa partir de baixo, das bases do partido – afirmou Bonifácio.
Sandro Matos pediu novamente a palavra para informar aos militantes presentes que pretende estimular a realização de cursos para a capacitação de quadros e lançamento de novas lideranças, fortalecendo o PDT.
O ex-prefeito Henrique Mellman, que também antecedeu Sandro, disse por sua vez, que sente que o partido quer candidaturas próprias a presidente da República, a governador e a senador em 2014, na sua avaliação.
-- É importante que o prefeito Sandro Matos se coloque como pré-candidato. Isto mostra que o PDT está vivo, que não é um partido de aluguel. Temos compromissos com nosso programa, com nossos líderes, com o nosso povo – de mudar o Brasil!
O deputado estadual Jânio Mendes, outro orador que antecedeu Sandro, destacou em sua fala que ele tem percorrido também todo o Estado ouvindo as bases do partido sobre as eleições de 2014. "Estamos percorrendo todo o Estado para ouvir o que as bases têm a dizer sobre o processo eleitoral”, argumentou. "Estamos nesta mobilização em defesa do partido", assinalou.
O ex-vereador Eduardo Rocha, presidente do PDT de Arraial do Cabo, fechou o encontro assinalando que todos os presentes saíam dali "com a certeza de que, se quisermos, teremos candidatos próprios ao governo federal e ao governo estadual em 2014". 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pesquisa coloca Marta na dianteira da corrida eleitoral por São Paulo

2/5/2013 12:41
Por Redação - de São Paulo

Marta Suplicy
Marta Suplicy não conseguiu levar adiante processo contra revista de ultradireita
Em pesquisa realizada no Instituto Datafolha e divulgada nesta quinta-feira, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, foi eleita a melhor prefeita de São Paulo nos últimos 30 anos, por um em cada quatro moradores da cidade. A pesquisa ouviu 1.120 paulistanos na quinta e na sexta-feira da semana passada.
A líder petista administrou a capital paulista de 2001 a 2004 e deixou como marca programas como o Bilhete Único e dos CEUs (escolas com atividades extras em tempo integral). Entre os entrevistados, 28% disseram ter preferência pelo PT. Dos que escolheram Marta, o índice é de 47%.
Os tucanos Mário Covas (1983 a 1985) e José Serra (2005 e 2006) aparecem em segundo lugar na preferência dos paulistanos, de 16% e 15% dos entrevistados, respectivamente. Na avaliação dos piores prefeitos, 27% apontaram Celso Pitta, eleito pelo extinto PPB.
Paulo Maluf (PP) é apontado como melhor prefeito por 12%, o que o coloca na quarta posição. No ranking dos piores, porém, ele ocupa a segunda colocação – 23% dos entrevistados o escolheram, atrás apenas de seu sucessor.
O terceiro entre os piores, para 18%, foi Gilberto Kassab (PSD), que chegou à prefeitura como vice de Serra. Enquanto 7% dos entrevistados disseram que nenhum deles pode ser considerado o melhor prefeito, apenas 1% deixou de escolher o pior.
Novo quadro
Diante da pesquisa, que surpreendeu a direção petista, o ex-presidente Lula passa a contar com mais um elemento de peso na escolha que irá fazer, no próximo ano, sobre quem será o candidato do PT ao governo de São Paulo. Se ele não concorrer ao cargo, o que é uma possibilidade concreta, Lula agora tem mais um petista de fôlego com quem contar na corrida eleitoral. Além da ministra da Cultura, o partido tem ainda o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, entre outros possíveis candidatos ao Palácio dos Bandeirantes.
Dentro do PT, a ministra da Cultura terá de passar pelo crivo de Lula para reconquistar a preferência partidária. Ela foi preterida em 2010, quando lançou sua candidatura a prefeita, pelo então ministro da Educação, Fernando Haddad. Lula ordenou que Haddad fosse o candidato, o partido atendeu e Haddad, por fim, venceu a eleição. Resignada, Marta renunciou à disputa interna no meio do caminho. O mesmo processo deverá ocorrer sobre a escolha do candidato petista a governador. Lula terá o baralho inteiro nas mãos e baixará a carta que desejar. Deste jogo fazem parte o atual prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, além da própria Marta.
Descartou-se, de própria voz, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que avisou que não quer ser candidato para mergulhar em suas tarefas no governo federal. Ontem, 1º de maio, em rede nacional de tevê, a presidente Dilma anunciou que o foco de seu governo, nesta última quadra de primeiro mandato, será feito na Educação. Mercadante, portanto, está fora da disputa por São Paulo.
Pequeno perfil
Luiz Marinho, compadre de Lula, quer muito ser o escolhido para disputar o governo paulista. Trabalha para isso, com uma administração operosa em São Bernardo do Campo. Apesar da experiência administrativa que vai acumulado, ele ainda terá de ser apresentado para a grande maioria do eleitorado, uma vez que não figura como candidato viável, hoje, nas pesquisas de intenção de voto feitas pelo partido. Isso não impediu Lula, dois anos atrás, de escolher Haddad, que vivia a mesma situação, mas talvez ele reflita, pelo dito popular, que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. A ver.
O ministro Alexandre Padilha tem trânsito livre na máquina partidária, mas transferiu seu domicílio eleitoral para o Pará em razão de missões petistas. Ainda não o trouxe de volta. Evitou fazer isso em 2010 para não ser confundido como postulante ao cargo de prefeito de São Paulo, que estava reservado a Haddad. Padilha tem a preferência pessoal de Lula, mas carrega um contra-peso: a área da Saúde é que tem a pior avaliação popular no governo Dilma. É uma missão impossível corrigir essa percepção nos 17 meses que faltam para a eleição. Pode ser, por isso, que Lula tire o pé dessa candidatura.
A prosseguir a situação de crescimento abaixo das expectativas do PIB, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, terá dificuldades em deixar o cargo para concorrer a governador. Mas ele é sim uma alternativa com que Lula trabalha para concorrer ao governo do Estado mais industrializado do País. O perfil de capitão de uma economia que gerou 19 milhões de empregos é, de fato, adequado para tentar empolgar as elites e as bases do eleitorado paulista, mas Mantega ainda depende de haver crescimento robusto nos próximos meses para ter segurança suficiente em trocar o posto de chefe de política econômica pelo de candidato em São Paulo.
Marta, por sua vez, vive seu melhor momento. Ela reagiu com a disciplina esperada à carona que lhe aplicada por Lula, ao preferir Haddad em lugar dela, que era a líder disparada nas pesquisas para a prefeitura da capital em 2010. Ao assumir, como espécie de prêmio de consolação, o Ministério da Cultura, ela não se acomodou. Ao contrário. Marta dinamizou a pasta, que sofria um turbilhão de críticas na gestão da antecessora Ana de Holanda. Ao criar o Vale Cultura, a nova ministra inovou num tema caro ao PT – o do subsídio direto contra a pobreza –, acrescentando renda no bolso do público e, assim, agradando a influente classe artística. Uma das confidentes da presidente Dilma, Marta voltou a se aproximar do ex-presidente Lula, com quem nunca rompeu.
Ambos têm conversado com frequência. O comportamento de Marta na campanha de Haddad, carregando o candidato por seus redutos eleitorais na periferia, foi considerado fundamental pelo partido para a vitória do atual prefeito. A ministra, ainda, talvez seja, na elite petista, a mais próxima e querida da população mais pobre. Com grandes redutos consolidados na populosa periferia da capital, Marta é vista como espécie de superstar nas cidades do interior. Fazer uma campanha dinâmica, alegre e desenvolvimentista já seria fácil para o PT com ela como candidata. Agora, com o título para Marta de melhor prefeita de São Paulo nos últimos 30 anos, ficou mais fácil ainda.

sábado, 2 de março de 2013

Lula diz ao PT o que Sérgio Cabral quer ouvir: ‘tem hora que nós temos que apoiar os outros’ ( Josias de Souza)

Lula diz ao PT o que Sérgio Cabral quer ouvir: ‘tem hora que nós temos que apoiar os outros’ ( Josias de Souza)




Lula diz ao PT o que Sérgio Cabral quer ouvir: ‘tem hora que nós temos que apoiar os outros’ ( Josias de Souza)







No Rio, Lula visita Maracanã com Cabral e Pezão. Em Fortaleza, diz: ‘Tem hora que temos que apoiar’



Lula fez na noite passada uma declaração que soou como encomenda do governador do Rio, Sérgio Cabral. “O PT pode até ganhar uma eleição sozinho, mas precisa ter aliados para governar”, disse o morubixaba petista. “É preciso que o PT aprenda que numa eleição tem hora que a gente precisa de aliado para nos apoiar e tem hora que, humildemente, nós temos que apoiar os outros.”







Os comentários foram feitos em Fortaleza, nesta quinta-feira (28), durante um seminário festivo do PT. Lula vinha do Rio. Na noite anterior, jantara com Cabral e outros dois personagens: o vice-goverandor Luiz Fernando Pezão e o prefeito carioca Eduardo Paes.







Durante o repasto, Lula ouvira críticas ao PT do Rio, que decidiu se contrapor aos planos de Cabral. O governador tentará fazer do vice Pezão o seu sucessor em 2014. O petismo lança outro nome, o do senador Lindbergh Farias. E o PMDB ameaça negar palanque a Dilma Rousseff no Rio.







Foi contra esse pano de fundo conflagrado que Lula falou de humildade. Antes de embarcar para Fortaleza, visitara as obras de reforma do estádio do Maracanã. Estava acompanhado do governador e do vice. “Lula, Cabral e Pezão no Maraca”, anotou a imprensa oficial no título de notícia veiculada no portal do governo do Rio.







Simultaneamente, o presidente do PMDB estadual, Jorge Picciani, distribuía entrevistas nas quais dedicava ao petista Lindbergh adjetivos pouco lisonjeiros. Os mais brandos foram “moleque” e “carreirista”. E Lula, em Fortaleza: “Política de aliança tem duas vias, não é uma via só, que só quer receber. Eu acho que nós já aprendemos. Temos que preparar 2014.”







Lula não fez menção explícita à encrenca do Rio. Ao lado dele, na mesa de autoridades do seminário do PT, estava o presidente do PT federal, Rui Falcão. O mesmo Falcão que, na véspera, dissera que a candidatura de Lindbergh ao governo do Rio “é pra valer