segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Com sete governadores, PMDB sai fortalecido

Com vitória de Ivo Sartori no Rio Grande do Sul e reeleição de Pezão no Rio, partido surge como grande vitorioso nas eleições estaduais

Renê Gardim
Pezão, reeleito no Rio depois de uma disputa acirrada com PTR e PT
Pezão, reeleito no Rio depois de uma disputa acirrada com PTR e PT
Foto: Ale Silva/Estadão Conteúdo
SÃO PAULO - Com a vitória no Rio Grande do Sul, com José Ivo Sartori, e no Rio de Janeiro, com a reeleição de Luiz Fernando Pezão, o PMDB surge como o grande vitorioso nas eleições estaduais deste ano. No primeiro turno, o partido conseguiu eleger quatro governadores.
Por outro lado, no Rio Grande do Norte, Henrique Alves (PMDB) ficou com 45,58% dos votos válidos e perdeu para Robinson Farias, com 54,42%. Em Rondônia, o peemedebista Confucio Moura, com 53,34%, venceu Expedito Júnior, 46,67%.
No Amazonas, José Melo, do Pros, com 55,95%, venceu Eduardo Braga, do PMDB, que obteve 44,05%.
Até o fechamento desta edição, o PT ainda tinha a esperança de conquistar mais três governos. Depois de emplacar três governadores no primeiro turno, o partido ainda tinha a expectativa de vencer no Ceará com Camilo, e no Acre com Tião Viana.
A pior derrota dos petistas ocorreu no Rio Grande do Sul, onde o governador Tarso Genro, que ficou com 38,74% dos votos válidos e que liderou as pesquisas no primeiro turno, perdeu para José ivo Sartori, com 61,26%.
O PSDB, que elegeu dois governadores no primeiro turno, conseguiu reeleger Marconi Perillo, em Goiás, e Reinaldo Azambuja, no Mato Grosso do Sul. Aliás, uma virada sobre o petista Delcídio, que venceu o primeiro turno.
PSB encolhe
O PSB, partido de Marina Silva, que elegeu um governador no primeiro turno, comemora a vitória de Rodrigo Rollemberg, com 55,56% dos votos válidos, sobre Jofran Frejat, do PR, que ficou com 44,44% no Distrito Federal. Também obteve sucesso na Paraíba, onde Ricardo Coutinho, com 52,48% dos votos, venceu o tucano Cássio Cunha Lima (47,52%.
Na disputa no Amapá, o socialista Camilo Capiberibe, com 39,44% dos votos válidos, perdeu para Waldez do PDT, que terminou com 60,56%.
Já em Roraima, Chico Rodrigues, pela pesquisa de boca de urna, deve ter perdido para Suely Campos, do PP.
Agora, o partido começará 2015 com menos governadores que em 2011, quando empossou seis candidatos.
PSD e PDT já haviam elegido um governador cada e emplacaram mais um cada no segundo turno. PRB, PR, PP e PROS também disputaram a segunda fase da eleição, mas apenas o PROS e o PP tiveram sucesso. O PCdoB fez o primeiro governador de sua história em primeiro turno, Flávio Dino, no Maranhão, mas não disputou nenhuma vaga ontem.

terça-feira, 12 de agosto de 2014


Ibope: Em Sergipe, Eduardo Amorin e Jackson Barreto têm 33% das intenções

Aliny Gama
Do UOL, em Maceió



Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (12) pela TV Sergipe aponta empate entre dois candidatos ao governo do Estado: Eduardo Amorim (PSC) e Jackson Barreto (PMDB), que concorre à reeleição.
Os dois aparecem com 33% das intenções de voto cada um. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
O levantamento mostra ainda um empate técnico na terceira colocação: Professora Sônia Meire (PSOL) tem 4%, contra 2% de Betinho (PTN). O candidato Aírton da CGTB (PPL) não pontuou.
Votos nulos e brancos somam 19%, e os que não souberam responder foram 9%. Este foi o primeiro levantamento do Ibope na corrida pelo governo de Sergipe. 
A pesquisa ouviu 812 pessoas e foi registrada sob o protocolo SE-00012/2014. Segundo o Ibope, o nível de confiança é estimado em 95%, e 

Candidato à reeleição registra maior taxa de rejeição

A pesquisa apontou também a taxa de rejeição de cada um dos candidatos, que determina em quem os entrevistados não votariam de forma alguma.
O governador Jackson Barreto (PMDB) registrou a maior taxa de rejeição, com 33%. Eduardo Amorim (PSC) obteve 27%; Betinho (PTN) marcou 20%. Airton da CGTB (PPL) e Professora Sônia Meire (PSOL) obtiveram os mesmo números de rejeição: 18%. Além disso, 15% dos pesquisados informaram que poderiam votar em qualquer um dos candidatos.

Avaliação do atual governo é marcada por índices iguais nos extremos

Sobre o atual governo, o levantamento do Ibope mostrou que os extremos se equivalem na avaliação da gestão de Barreto.
Isso porque 29% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, mesmo número dos que acham que o governo do peemedebista é ruim ou péssimo.
Outros 37% avaliam como regular o mandato de Barreto, e outros 5% bão opinaram.
A pesquisa ainda apontou que as questões que mais incomodam os sergipanos são saúde (79%), segurança pública (70%) e educação (59%) --os entrevistados tiveram a opção de mencionar até três respostas.

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segunda-feira, 30 de junho de 2014

TRE tenta barrar Lindberg e ameaça prender Jandira Feghali em ato do PCdoB

26/6/2014 22:19
Correio do Brasil - Por Redação - do Rio de Janeiro

Jandira Feghali tomou conhecimento de que o TSE teria pedido sua prisão
Jandira Feghali tomou conhecimento de que o TSE teria pedido sua prisão
Pouco antes do início do Ato de Lançamento da Frente Popular, às 19h desta quinta-feira, no espaço Via Show, em São João de Meriti, dezenas de agentes do Tribunal Regional Eleitoral do RJ cercaram o local com intuito de impedir, sem sucesso, a entrada de militantes do PCdoB, PSB, PT e PV. Chegou ao conhecimento dos militantes na Convenção Estadual do PCdoB que se tratava de uma ação movida por integrantes do PMDB, o que gerou imediata reação dos mais de 5 mil presentes que conseguiram lotar os principais espaços da casa de show, na Baixada Fluminense. Quem ficou de fora tentou entrar e os agentes da Justiça Eleitoral pediram o reforço da PM, que conteve a multidão com gás de pimenta.
Na mesa diretora do encontro, a deputada Jandira Feghali pediu a quem já estava no recinto para ali permanecer, “para não piorar ainda mais a situação lá fora”, disse. Em seu discurso ao público, que atendeu ao pedido da parlamentar do PCdoB e se manteve firme no local, o candidato pela Frente Popular ao governo do Estado do Rio de Janeiro, Lindberg Farias, não poupou críticas aos adversários do PMDB.
– Soube aqui, por nossos advogados, que foi pedida a prisão da nossa companheira Jandira Feghali. Creio que a juíza responsável por essa ordem desconhece que a deputada tem imunidade parlamentar. Mas, se ainda assim quiserem prender a Jandira, vão ter que prender todos nós. Por aí é possível perceber o nível em que transcorrerá a campanha eleitoral – lamentou o candidato.
Com a presença de Romário, candidato ao Senado, o ato de lançamento da Frente Popular também reuniu dezenas de deputados estaduais e federais da frente para marcando a unidade por mudanças profundas no Estado do Rio. O ato encerrou a Convenção Eleitoral do PCdoB, que começou às 14h no mesmo local.
Segundo o advogado da Frente Popular Raoni Vita, o TRE/RJ alegou que o ato configurava campanha eleitoral antecipada.
– Queriam conferir, um a um, os nomes das pessoas presentes ao ato político, o que gerou todo o tumulto e colocou em risco a integridade física de quem, com todo o direito, queria participar da convenção partidária – afirmou Vita.
A deputada Jandira Feghali, presidenta estadual interina do PCdoB em substituição ao presidente, João Batista Lemos, afirmou que o Partido poderia “ter uma atitude burocrática, mas não, nós optamos pela solução política porque não há base legal nenhuma para o que o TRE está fazendo”. Candidata à reeleição, Jandira também lembrou que, recentemente, o atual governador, Luiz Fernando Pezão, reuniu mais de 60 prefeitos na convenção do seu partido e o TRE não se manifestou.
– Isso é uma agressão política. A guerra política já começou. O ato vai acontecer de qualquer jeito – afirmou.
O clima seguiu tenso dentro e fora do Via Show até o final do ato político, devido à ameaça do TRE de cortar o som e apreender todos os equipamentos caso o ato continuasse. A ameaça não se concretizou. Ainda que o som fosse desligado, segundo Feghali, o encontro iria acontecer “de qualquer jeito, nem que seja no gogó. Lindberg e Romário já estão aqui e vamos seguir em frente”, concluiu.


sábado, 21 de junho de 2014

Deputado insinua que coligação de PSB e PT no Rio visa "segundo turno".


acordo que pôs lado a lado no Rio o PSB, que tem como candidato à Presidência o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), e o PT, que atuará pela reeleição de Dilma Rousseff (PT), vem recebendo críticas e provocado desentendimento entre os socialistas do Estado.
Com a aliança na chapa que reúne o senador Lindbergh Farias (PT) para governador e Romário (PSB) para o Senado, Dilma perdeu o palanque exclusivo que teria de seu próprio partido –e o PSB, de Campos, um pouco do discurso veemente em nome do sentimento de mudança que norteia a campanha do ex-governador pernambucano.
A oficialização da coligação entre PSB e PT no Rio tem como adversário explícito o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB). Em seu blog, o deputado publicou um texto duro com a direção regional do partido em que questiona as motivações da própria sigla e do PT em firmar parceria local no momentoem que, cada vez mais, os dois partidos estão distantes em sua concepção de país.
“Nada contra o senador, pessoalmente. Mas perdoem-me o recurso ao chulo: isso não seria uma coligação mas uma suruba! Não tenho condições de apoiá-la por uma razão muito simples e cristalina: sou crítico ao governo do PT. Passei os quatro anos de mandato criticando o governo Dilma, de forma respeitosa porém firme, e venho propugnando uma alternância nessas eleições. Não posso agora aparecer coligado ao PT utilizando do seu quociente eleitoral para me reeleger! Não preciso fazer grandes consultas para saber que muitos dentre meus eleitores não concordariam com esse tipo de comportamento político. Não sou avesso a uma certa dose de pragmatismo mas aí já é demais é dose cavalar”, escreveu Sirkis.
Por liberdade para professar as propostas de Eduardo para o país, Sirkis defende uma candidatura própria independentemente de nome. Algum candidato de última hora pode até surgir na convenção do PSB fluminense deste sábado (21), mas as chances de reversão do apoio a Lindbergh são praticamente nulas.
“Uma coligação ‘orgiástica’ conforme a proposta semeia confusão e suspeita. Por que haveria o PT de aceitar esse estranho ‘palanque duplo’ entre situação a oposição? Uma coisa seria um palanque duplo oposicionista como o de Gabeira em 2010 com Marina e Serra. Mas um palanque duplo de situação com oposição? Quais os acordos por trás disso? Por que razão o PT consentiria? Existirá, por acaso, algo envolvendo segundo turno?”, prosseguiu o deputado, no blog.
presidente regional do PT, Washington Quaquá, ainda acredita que Sirkis possa, mais tarde, rever sua posição e agregar apoio à parceria. Já no PSB, o deputado federal Glauber Braga (PSB) nega que haja alguma projeção de segundo turno no acordo regional. “Nossa candidatura presidencial é pra vencer as eleições. Não existe plano B. Só tem A, com Eduardo Campos”, disse Braga.
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sábado, 7 de junho de 2014


Pelo Facebook, Marina Silva declara que Rede não seguirá aliança do PSB com PSDB

PSB anuncia apoio a chapa de Alckmin e Marina considera aliança um 'equívoco'

A pré-candidata a vice-presidente da República pelo PSB, Marina Silva, usou as redes sociais para afirmar neste sábado (7/6) que considera um "equívoco" o diretório do partido em São Paulo  dar apoio ao projeto político do PSDB para as eleições. Marina estava se referindo à votação dos membros do diretório do PSB em São Paulo que aprovaram nesta sexta-feira (6) o indicativo de coligação do partido com o PSDB, que deve tentar a reeleição de Geraldo Alckmin para o governo do estado, além da candidatura do presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França, como vice de Alckmin.
No seu perfil do Facebook, Marina se posicionou contra a decisão do partido. “Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco”, diz o texto. Marina ainda destaca que o PSB, partido no qual ela se aliou por não ter conseguido fundar a Rede Sustentabilidade e tem Eduardo Campos como candidato à Presidência, tem que optar por uma independência no estado, com candidatura própria. "Desde já, deixamos clara nossa posição de que, caso essa indicação não seja revertida, seguiremos caminho próprio e independente em São Paulo", afirmou através da nota.

Marina Silva se posiciona contra decisão do PSB através das redes sociais
Marina Silva se posiciona contra decisão do PSB através das redes sociais

Veja a nota completa divulgada no Facebook:
"Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco. Consideramos necessário manter independência e lançar uma candidatura própria, que dê suporte ao projeto de mudança para o Brasil liderado por Eduardo Campos, e que dê ao povo de São Paulo a chance de fazer essa mudança também no âmbito estadual.A Rede Sustentabilidade não seguirá essa indicação. Em todo o país, estamos debatendo o assunto e apoiando nossos companheiros de São Paulo na busca de uma alternativa que supere a velha polarização PT-PSDB, e que proporcione apoio efetivo à candidatura de Eduardo Campos, que demonstre uma nova forma de fazer política e, principalmente, que represente os ideais de democracia e sustentabilidade expressos no programa de nossa Aliança.Esperamos que os companheiros do PSB, em sua convenção estadual, não levem adiante essa proposta. Nesse sentido, manteremos o diálogo aberto e respeitoso. Mas, desde já, deixamos clara nossa posição de que, caso essa indicação não seja revertida, seguiremos caminho próprio e independente em São Paulo. A nova força política que emerge no Brasil, interpretando o desejo de mudança tantas vezes manifestado por milhões de pessoas, encontrará também em São Paulo sua legítima expressão".

Tags: alckmin, diretório, marina, sustentabilidade, vice-presidente, votação

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Dilma:"Os tucanos vão pro beleléu, chegou o Pimentel'

 

DESTAQUES EM POLÍTICA

A presidente Dilma Rousseff começou de forma descontraída o seu discurso durante o Encontro Estadual do PT em Minas Gerais, que acontece nesta sexta-feira, 30, em Belo Horizonte e sela a candidatura do ex-ministro Fernando Pimentel ao governo estadual. "Os tucanos vão pro beleléu, chegou o Pimentel", disse, junto com a militância petista.

Dilma aproveitou o evento para exaltar sua ligação com Pimentel e disse que "tem muito em comum" com o ex-ministro. "Tenho em comum com o Pimentel as lutas, as utopias, a esperança e o trabalho conjunto e todo o nosso esforço para construir um País melhor", disse. Segundo Dilma, o ex-ministro não é daqueles que vira as costas para as suas origens. "Conheço e confio no Pimentel e tenho certeza do que o povo de Minas também."

A presidente destacou que a disputa eleitoral não vai ser fácil e vai ser "um ano de luta, vai ser um ano de disputa de ideia". "Com nossa experiência acumulada e com toda força que acumulamos nesse período, vamos enfrentar tudo que temos pela frente", afirmou.

Além de Dilma e Pimentel, estão presentes no evento o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e diversas outras lideranças do partido.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

No Rio, Cabral lucra com ou sem o PDT na chapa de Pezão

Por Brasil Econômico - Gilberto Nascimento |

Pezão quer se aliar aos pedetistas para ampliar o seu tempo na TV. Mas há uma avaliação entre peemedebistas de que a ida do PDT para os braços petistas não seja tão mau negócio assim

Brasil Econômico
O PDT sonha com a vaga de vice do candidato a governador do Rio Luiz Fernando Pezão (PMDB). O diretório regional do partido sinalizou essa preferência, mas não descartou uma aliança com o candidato petista, senador Lindbergh Farias. As conversas prosseguem. Pezão quer a todo custo se aliar aos pedetistas para ampliar o seu tempo na televisão. Mas há uma avaliação entre peemedebistas de que a ida do PDT para os braços petistas não seja tão mau negócio assim. Como o PT já prometeu a vaga de vice ao PV, os pedetistas - se essa união com Lindbergh vier a ser confirmada -, indicariam o nome ao Senado na chapa. A vaga seria destinada ao próprio presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Essa composição agradaria ao ex-governador Sergio Cabral, candidato ao Senado.
Alguns peemedebistas creem que seria mais fácil ele enfrentar Lupi do que a deputada Jandira Feghali (PCdoB), a princípio a candidata ao Senado na chapa petista. Jandira é a indicada, mas preferiria concorrer à Câmara. Para a eventual entrada na chapa do PMDB, o PDT indicou como vice o deputado estadual de Niteroi Felipe Peixoto. A vaga de vice de Pezão, no entanto, é disputada por vários outros partidos, como o PP de Francisco Dorneles e o PSD do ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab. A preferência pelo PDT é vista dentro do PMDB como um desejo pessoal de Pezão. Outros setores do partido preferem Dorneles, com o argumento de que ele abriu mão de disputar a reeleição em favor do apoio a Cabral. Dirigentes pedetistas argumentam que, apesar de o partido ter sinalizado que prefere caminhar com o PMDB, a decisão ainda depende de “acertos programáticos”.
PP próximo de apoio ao PT em São Paulo
O PP de São Paulo pretende anunciar no começo da próxima semana o apoio à candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha (PT) ao Palácio dos Bandeirantes. Favorece o acordo a boa relação entre os partidos no nível federal e na prefeitura da capital paulista. O PP, no entanto, também está na gestão do tucano Geraldo Alckmin, candidato à reeleição. Padilha destaca a importância do PP em sua chapa, inclusive por causa do ministério que controla no governo Dilma, o das Cidades, encarregado de temas como a mobilidade urbana. Os pepistas não estão exigindo a participação na disputa majoritária, o que mantém aberta a vaga de vice na coligação.
Pró-argentino
O secretário-geral do PP paulista, Jesse Ribeiro, teve uma semana de negociações intensas. Além de discutir a coligação com o PT, tratou da contratação do técnico Ricardo Gareca pelo Palmeiras. Vice-presidente do clube, ele era um dos defensores da escolha do argentino, que foi contratado.
Um erro cinematográfico
O polêmico filme "Amor Estranho Amor", estrelado pela apresentadora Xuxa em 1982, foi dirigido pelo cineasta paulista Walter Hugo Khouri. Ontem, esta coluna o atribuiu equivocadamente a Carlos Reichenbach. Há anos, Xuxa tem conseguido na Justiça impedir a distribuição oficial do filme, o que aumenta a desinformação sobre seu conteúdo, muitas vezes tratado falsamente como pornográfico.
Cajuína adoça relações entre petista e líder tucano
O senador Wellington Dias (PT-PI) prometeu e cumpriu: presenteou cada
senador com uma garrafinha de cajuína e castanhas piauienses para
comemorar o reconhecimento da bebida como patrimônio cultural. Em
meio aos debates acalorados, a cajuina foi capaz de selar momentos de
paz com a oposição, como um brinde feito com o líder do PSDB, Aloysio
Nunes (SP).

“Eu quero dizer à senhora que, onde quer que esteja no futuro, quando deixar o seu ou os seus governos, terá para sempre um admirador, que reconhecerá o seu gesto por Goiás”, Marconi Perillo, governador de Goiás (PSDB), a Dilma, ao agradecer obra no Estado.
*Com Leonardo Fuhrmann

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segunda-feira, 19 de maio de 2014

11 dos 15 nomes para eleições majoritárias já estão definidos

 Últimas peças do quebra-cabeça

Vagas restantes para eleições majoritárias gaúchas dependem de alianças

19/05/2014 | 05h01
Com cinco chapas confirmadas para as eleições majoritárias no Rio Grande do Sul, 11 dos 15 nomes que disputarão os cargos de governador, vice-governador e senador já estão definidos. Como restam poucas peças indecisas no tabuleiro, as nominatas e alianças partidárias devem estar completas nos próximos dias, antes do período destinado às convenções de oficialização das candidaturas, entre 10 e 30 de junho.

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A chapa encabeçada pelo PT está com as três vagas no pleito majoritário preenchidas. O governador Tarso Genro, candidato à reeleição, será acompanhado por um vice do PTB.
A sigla deve confirmar nos próximos dias o nome do deputado estadual Luis Augusto Lara, que chegou a apresentar algumas restrições à indicação, atitude interpretada por correligionários como uma tentativa de "valorizar o passe". Para o Senado, Emília Fernandes foi indicada pelo PC do B, aliado de Tarso desde 2010.
Do lado peemedebista, já é considerada certa a adesão do PSD, que, até o momento, sinalizava com a possibilidade de lançar o empresário José Paulo Cairoli ao Piratini. O ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori (PMDB) será o candidato ao governo estadual, tendo Cairoli, ex-presidente da Federasul, como possível vice. A coligação terá o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) disputando a cadeira de senador.
Assim como o PMDB, as outras três chapas têm uma vaga aberta cada. A senadora Ana Amélia Lemos (PP) confirmou o Solidariedade e o PSDB como principais apoiadores. Embora o PP fale em postergar as decisões para não fechar portas a novos aliados, está consolidada a indicação do deputado estadual Cassiá Carpes (Solidariedade) para o posto de vice.
O PP convidou o deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para ser o candidato ao Senado. Ele ainda não respondeu, mas está inclinado a aceitar.
Apoiados pelo DEM, o deputado Vieira da Cunha e o comunicador Lasier Martins concorrerão pelo PDT, respectivamente, ao Piratini e ao Senado, restando o cargo de vice em aberto. O posto poderá ser preenchido pelo PSC, com a indicação de Flávio José Gomes, vice-presidente da Fecomércio. A candidatura mais à esquerda será encabeçada pelo professor Roberto Robaina (PSOL). A sigla ainda negocia o ingresso do PCB, que indicaria o vice. Para o Senado, está confirmado o nome do professor Júlio Flores (PSTU).
Candidatos começam a definir equipes
Com a composição das chapas majoritárias encaminhadas, os candidatos ao Palácio Piratini e ao Senado analisam a formação dos núcleos estratégicos de campanha.A equipe com mais nomes definidos até agora é a de Tarso Genro. O presidente do PT estadual, Ary Vanazzi, será o coordenador-geral da candidatura do governador à reeleição e também da campanha da presidente Dilma Rousseff no Rio Grande do Sul.
No início de junho, pelo menos três secretários de Estado do PT deixarão o governo para se dedicarem à eleição: Carlos Pestana (Casa Civil) será o coordenador executivo da campanha, Marcelo Danéris (Conselhão) comandará a equipe do plano de governo e João Ferrer (Comunicação) estará à frente do time de assessoria de imprensa, redes sociais e propagandas de TV e rádio. Já o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, será o coordenador da candidatura de Tarso na Região Metropolitana.
Presidente estadual do PP, Celso Bernardi afirma que as indicações para a cúpula que conduzirá a campanha de Ana Amélia Lemos serão debatidas após o lançamento oficial da candidatura. Nos bastidores, é considerada certa a nomeação de Marco Aurélio Ferreira para a coordenação geral. Vinculado ao PP de Ijuí, Ferreira é chefe de gabinete da senadora.
No PMDB, o ex-deputado Ibsen Pinheiro, que conduziu as negociações de alianças, deverá assumir papel de mentor político. As outras funções seguem indefinidas.
Vieira da Cunha (PDT) recrutou Enilto José dos Santos, ex-superintendente-geral da Assembleia, para ser o coordenador de campanha. No time de Roberto Robaina (PSOL), um dos nomes mais cotados é o do vereador Pedro Ruas.
OS CANDIDATOS
Ana Amélia Lemos
- Com a confirmação dos apoios de PSDB e Solidariedade, o PP ainda tenta fechar com PV e PSC.
- Para confirmar o apoio do PSC, teria de ser aberto espaço para a sigla indicar o candidato ao Senado, mas o PP já convidou Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Ana Amélia ainda teria de abrir o palanque ao presidenciável Pastor Everaldo (PSC).
- A chapa será lançada no dia 24, com a presença de Aécio Neves (PSDB) e do presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva.
José Ivo Sartori (PMDB)
- O PMDB deverá confirmar o apoio de PSB, PSD e PPS. Quatro siglas que se uniram ao PSD em bloco deverão ser agregadas: PSDC, PT do B, PHS e PSL.
- Há negociação com o PRB. A sigla está mais propensa a apoiar Tarso, mas existe dificuldade para fechar uma aliança para a eleição proporcional com os demais parceiros do PT.
- A convenção está marcada para 29 de junho. Um evento de lançamento da candidatura, com a presença de Eduardo Campos e Marina Silva, ambos do PSB, está sendo organizado.
Roberto Robaina (PSOL)
- A vaga de vice da chapa poderá ser destinada ao PCB, mas os comunistas ameaçam lançar candidato ao Piratini. O aliado confirmado até o momento é o PSTU.
- A aliança entre PSOL, PSTU e, possivelmente, PCB será chamada de Frente de Esquerda. A ex-deputada Luciana Genro (PSOL) será candidata a vice na chapa de Randolfe Rodrigues.
- A data da convenção e lançamento das candidaturas não está marcada, mas deverá ser na segunda quinzena de junho.
Tarso Genro
- Além de PTB e PC do B, Tarso deverá contar com PR, PPL e PTC.
- O PRB condiciona a sua participação à confirmação de uma aliança com PTB e PC do B nas eleições para deputado estadual e federal.
- São concretas as possibilidades de o PROS apoiar Tarso. A decisão será tomada pela direção nacional do partido, que, na disputa presidencial, já optou por Dilma.
- A chapa será lançada em pré-convenção no dia 7 de junho.
Vieira da Cunha
- O PDT está em negociações com o PSC, que pretende indicar Flávio José Gomes, vice-presidente da Fecomércio, para ser o companheiro de chapa de Vieira da Cunha.
- O DEM é o único partido que, até o momento, confirmou aliança com os pedetistas. Nacionalmente, o DEM está com Aécio Neves (PSDB).
- A convenção e o lançamento da chapa ocorrerão no dia 21 de junho, em São Borja, na data em que serão lembrados os 10 anos da morte de Leonel Brizola.
Posição em relação à disputa presidencial
Ana Amélia Lemos – Apoiará a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) no Rio Grande do Sul.
José Ivo Sartori – Na contramão do PMDB nacional, que apoia Dilma, estará com Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco.
Roberto Robaina – Estará ao lado do senador Randolfe Rodrigues (PSOL).
Tarso Genro – Será o palanque da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição.
Vieira da Cunha – Obteve aval da direção nacional do PDT – que deverá apoiar Dilma – para abrir o palanque a candidatos de partidos aliados. Poderá receber Pastor Everaldo (PSC) e até mesmo Aécio Neves (PSDB), caso seja solicitado pelos aliados do DEM.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Lindbergh e Jandira Feghali promovem união entre PT e PCdoB no Estado

29/4/2014 13:56
Por Redação, com Bruno Ferrari/ACS - do Rio de Janeiro


Jandira e Lindberg (C) comemoram a união entre o PT e o PCdoB no Estado do Rio
Jandira e Lindberg (C) comemoram a união entre o PT e o PCdoB no Estado do Rio
Pré-candidato ao governo do Estado do Rio de Janeiro na legenda do PT, o senador Lindbergh Farias consolidou, nas últimas 24 horas, o apoio de uma das legendas que mais cresce no país. O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) anunciou, na noite passada, a decisão de apoiar a candidatura do líder petista, por uma decisão majoritária de sua direção estadual. O PCdoB retirou a pré-candidatura ao governo da deputada federal e líder da bancada comunista em Brasília, Jandira Feghali, para integrar uma aliança, já histórica, com o Partido dos Trabalhadores, em defesa das reformas estruturais, ou como chama Jandira, “as reformas de base do século XXI”.
Os dois partidos convocaram o ato político, realizado no centro da cidade, que lotou as dependências de um hotel com a forte presença da militância e de quadros políticos de direção das duas legendas, além de intelectuais, integrantes dos movimentos sociais e sindical, artistas, parlamentares, entre outras personalidades progressistas.
No auditório lotado, o ambiente era de entusiasmo e confiança. A mesa do ato foi composta pelo presidente estadual do PCdoB, João Batista Lemos; pelo presidente estadual do PT, Washington Quaquá; pelo senador Lindbergh Farias; a deputada Jandira Feghali; a deputada federal Benedita da Silva; deputado estadual Zaqueu Teixeira; o vice prefeito do Rio, Adilson Pires; o deputado estadual Robson Leite; Ronaldo Leite, presidente da CTB; e também pelo representante da CUT.
Antes dos pronunciamentos, o médico e ex-secretário de Saúde do Estado do Rio José Noronha fez a leitura de um manifesto composto e assinado por intelectuais, artistas, acadêmicos, e nomes progressistas e importantes do cenário político-social do Rio de Janeiro. Após a leitura do manifesto, o presidente estadual do PT, Washington Quaquá foi o primeiro a falar e fez questão de valorizar a aliança com o PCdoB e a unidade da esquerda na busca por um Rio de Janeiro e um Brasil mais justo para a classe trabalhadora:
– Nós que somos de esquerda, que somos socialistas, comunistas, queremos a mudança social e protagonismo do povo, nós não queremos o povo somente como eleitores, não queremos o povo como massa de manobra. Nós queremos o povo como agente da transformação social. E aqui eu não tenho dúvida, que nós do PT e os companheiros do PCdoB, que Lindbergh e Jandira, são no Rio um projeto pra mudar a vida do povo do Estado, para acabar com a hegemonia conservadora do Rio de Janeiro, para acabar com essa gente que trata o povo como um detalhe, que trata a favela como um território a ser ocupado, e que trata os negros, os pobres e os trabalhadores como se fossem inimigos a serem abatidos – afirmou o presidente do PT regional.
Presidente do PCdoB, João Batista Lemos, por sua vez, valorizou a unidade, e afirmou que o momento é de unir forças para avançar cada vez mais.
– Desde 2003, fizemos uma virada, e o momento agora é de unidade, de unir forças para defender esse ciclo de mudanças iniciado por Lula e continuado por Dilma. Esse é o momento importante de defender as conquistas sociais desses governos de Lula e Dilma (…) É necessário um núcleo de esquerda, é necessário defender as conquistas sociais, mas também é preciso avançar na luta pelas reformas estruturais em nosso país. É preciso articular as conquistas com a necessidade da mudança. Por isso aqui no Rio de Janeiro, a resolução da reunião que nós tivemos na direção estadual do PCdoB, contando com a generosidade de Jandira, com esse pensamento mais estadista, de abrir mão da candidatura ao governo do Estado para compor uma Frente de esquerda e popular aqui no Rio de Janeiro, apoia a candidatura de Lindbergh Farias para governador – afirmou Batista.
Novo ciclo
Na sequência, o senador da república e pré-candidato ao governo do Estado pela Frente composta pelos comunistas e petistas, Lindbergh afirmou ser necessário “um novo ciclo de mudanças em nosso país, para que a gente continue avançando”.
– Mas precisamos ter unidade, e por acho que aqui no Rio de Janeiro estamos apenas no começo de um processo; a unidade do PT e do PCdoB é uma largada de um processo,e que eu tenho certeza que no final de tudo nós vamos conseguir construir uma grande Frente Popular para disputar e ganhar as próximas eleições. Nunca foi tão necessário um governo de esquerda no Rio de Janeiro, um governo que dialogue com o povo e com a juventude, que tenha capacidade de fazer mediações. É preciso construir um novo caminho e é isso que aliança do PT e do PCdoB sinaliza aqui. Uma aliança que agregue gente, que pense que a saúde, a educação, a vida das pessoas deve ser tratada como prioridade – pontuou Lindbergh.
O senador petista ainda fez questão de agradecer e elogiar o PCdoB e seu comprometimento com a luta por avanços do país e com o projeto da esquerda.
– Queria muito agradecer ao PCdoB, nenhuma força política é tão responsável e comprometida com um projeto de esquerda no Brasil como o PCdoB. O PCdoB nunca hesitou, em nenhum momento, em apoiar nossa presidenta Dilma. Jandira Feghali, que é uma das maiores referências da esquerda no Brasil, reconhecida aqui no Estado em setores populares, no meio da Cultura, agrega muito pelo seu trabalho na área da saúde. Jandira é um nome que orgulha a esquerda brasileira e a esquerda do Rio de Janeiro – acrescentou.
Durante o discurso, Lindbergh formalizou o convite, em nome da candidatura e do PT, para que Jandira Feghali seja a candidata ao senado pela Frente Popular construída pelos dois partidos.
Entusiasmo
Na sequência, Jandira falou e afirmou a importância dessa unidade de esquerda para a construção de um projeto mais avançado e popular no Rio de Janeiro, e salientou que o partido e ela recebem com muito entusiasmo o convite para a candidatura ao senado, e que o tema será debatido pela direção comunista nos próximos dias.
– Esse momento caracteriza uma primeira resposta que nós do PCdoB avaliamos importante, nós vivenciamos esses meses de luta política no Estado, com a aliança da situação no Rio de Janeiro dizendo que a esquerda vivia no isolamento, que esse isolamento perduraria e que nós não teríamos nenhuma chance. Então o PCdoB, como força consciente política e de esquerda, entendeu que o seu movimento em direção a essa unidade política era dizer aos conservadores desse Estado que nós não permitiríamos esse isolamento e que nós construiríamos uma unidade de esquerda no Rio de Janeiro para ganhar as eleições desse ano – afirmou Jandira.
Jandira salientou, ainda, que o objetivo da nova aliança é “construir uma plataforma avançada, porque temos que dar um salto para frente”.
– Não há como conviver mais com uma política que discrimina e mata o seu povo por falta de políticas públicas. Temos que olhar para esse estado de uma outra forma. Estamos confiantes nessa nossa capacidade política para conseguir essa vitória, e dar uma grande virada na história política do Rio de Janeiro, uma grande vitória do povo do nosso Estado – concluiu.