A presidente Dilma Rousseff começou de forma descontraída o seu discurso durante o Encontro Estadual do PT em Minas Gerais, que acontece nesta sexta-feira, 30, em Belo Horizonte e sela a candidatura do ex-ministro Fernando Pimentel ao governo estadual. "Os tucanos vão pro beleléu, chegou o Pimentel", disse, junto com a militância petista.
Dilma aproveitou o evento para exaltar sua ligação com Pimentel e disse que "tem muito em comum" com o ex-ministro. "Tenho em comum com o Pimentel as lutas, as utopias, a esperança e o trabalho conjunto e todo o nosso esforço para construir um País melhor", disse. Segundo Dilma, o ex-ministro não é daqueles que vira as costas para as suas origens. "Conheço e confio no Pimentel e tenho certeza do que o povo de Minas também."
A presidente destacou que a disputa eleitoral não vai ser fácil e vai ser "um ano de luta, vai ser um ano de disputa de ideia". "Com nossa experiência acumulada e com toda força que acumulamos nesse período, vamos enfrentar tudo que temos pela frente", afirmou.
Além de Dilma e Pimentel, estão presentes no evento o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e diversas outras lideranças do partido.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
No Rio, Cabral lucra com ou sem o PDT na chapa de Pezão
Por Brasil Econômico- Gilberto Nascimento |
Pezão quer se aliar aos pedetistas para ampliar o seu tempo na TV. Mas há uma avaliação entre peemedebistas de que a ida do PDT para os braços petistas não seja tão mau negócio assim
O PDT sonha com a vaga de vice do candidato a governador do Rio Luiz Fernando Pezão (PMDB). O diretório regional do partido sinalizou essa preferência, mas não descartou uma aliança com o candidato petista, senador Lindbergh Farias. As conversas prosseguem. Pezão quer a todo custo se aliar aos pedetistas para ampliar o seu tempo na televisão. Mas há uma avaliação entre peemedebistas de que a ida do PDT para os braços petistas não seja tão mau negócio assim. Como o PT já prometeu a vaga de vice ao PV, os pedetistas - se essa união com Lindbergh vier a ser confirmada -, indicariam o nome ao Senado na chapa. A vaga seria destinada ao próprio presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Essa composição agradaria ao ex-governador Sergio Cabral, candidato ao Senado. Alguns peemedebistas creem que seria mais fácil ele enfrentar Lupi do que a deputada Jandira Feghali (PCdoB), a princípio a candidata ao Senado na chapa petista. Jandira é a indicada, mas preferiria concorrer à Câmara. Para a eventual entrada na chapa do PMDB, o PDT indicou como vice o deputado estadual de Niteroi Felipe Peixoto. A vaga de vice de Pezão, no entanto, é disputada por vários outros partidos, como o PP de Francisco Dorneles e o PSD do ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab. A preferência pelo PDT é vista dentro do PMDB como um desejo pessoal de Pezão. Outros setores do partido preferem Dorneles, com o argumento de que ele abriu mão de disputar a reeleição em favor do apoio a Cabral. Dirigentes pedetistas argumentam que, apesar de o partido ter sinalizado que prefere caminhar com o PMDB, a decisão ainda depende de “acertos programáticos”. PP próximo de apoio ao PT em São Paulo O PP de São Paulo pretende anunciar no começo da próxima semana o apoio à candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha (PT) ao Palácio dos Bandeirantes. Favorece o acordo a boa relação entre os partidos no nível federal e na prefeitura da capital paulista. O PP, no entanto, também está na gestão do tucano Geraldo Alckmin, candidato à reeleição. Padilha destaca a importância do PP em sua chapa, inclusive por causa do ministério que controla no governo Dilma, o das Cidades, encarregado de temas como a mobilidade urbana. Os pepistas não estão exigindo a participação na disputa majoritária, o que mantém aberta a vaga de vice na coligação. Pró-argentino O secretário-geral do PP paulista, Jesse Ribeiro, teve uma semana de negociações intensas. Além de discutir a coligação com o PT, tratou da contratação do técnico Ricardo Gareca pelo Palmeiras. Vice-presidente do clube, ele era um dos defensores da escolha do argentino, que foi contratado. Um erro cinematográfico O polêmico filme "Amor Estranho Amor", estrelado pela apresentadora Xuxa em 1982, foi dirigido pelo cineasta paulista Walter Hugo Khouri. Ontem, esta coluna o atribuiu equivocadamente a Carlos Reichenbach. Há anos, Xuxa tem conseguido na Justiça impedir a distribuição oficial do filme, o que aumenta a desinformação sobre seu conteúdo, muitas vezes tratado falsamente como pornográfico. Cajuína adoça relações entre petista e líder tucano O senador Wellington Dias (PT-PI) prometeu e cumpriu: presenteou cada senador com uma garrafinha de cajuína e castanhas piauienses para comemorar o reconhecimento da bebida como patrimônio cultural. Em meio aos debates acalorados, a cajuina foi capaz de selar momentos de paz com a oposição, como um brinde feito com o líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP). “Eu quero dizer à senhora que, onde quer que esteja no futuro, quando deixar o seu ou os seus governos, terá para sempre um admirador, que reconhecerá o seu gesto por Goiás”, Marconi Perillo, governador de Goiás (PSDB), a Dilma, ao agradecer obra no Estado. *Com Leonardo Fuhrmann
Com cinco chapas confirmadas para as eleições majoritárias no Rio
Grande do Sul, 11 dos 15 nomes que disputarão os cargos de governador,
vice-governador e senador já estão definidos. Como restam poucas peças
indecisas no tabuleiro, as nominatas e alianças partidárias devem estar
completas nos próximos dias, antes do período destinado às convenções de
oficialização das candidaturas, entre 10 e 30 de junho.
Leia mais AGU critica lei que limita debate entre candidatos Rejeição ao voto obrigatório atinge 61% no Brasil A chapa encabeçada pelo PT está com as três vagas no pleito
majoritário preenchidas. O governador Tarso Genro, candidato à
reeleição, será acompanhado por um vice do PTB. A sigla deve confirmar nos próximos dias o nome do deputado estadual
Luis Augusto Lara, que chegou a apresentar algumas restrições à
indicação, atitude interpretada por correligionários como uma tentativa
de "valorizar o passe". Para o Senado, Emília Fernandes foi indicada
pelo PC do B, aliado de Tarso desde 2010. Do lado peemedebista, já é considerada certa a adesão do PSD, que,
até o momento, sinalizava com a possibilidade de lançar o empresário
José Paulo Cairoli ao Piratini. O ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo
Sartori (PMDB) será o candidato ao governo estadual, tendo Cairoli,
ex-presidente da Federasul, como possível vice. A coligação terá o
deputado federal Beto Albuquerque (PSB) disputando a cadeira de senador. Assim como o PMDB, as outras três chapas têm uma vaga aberta cada. A
senadora Ana Amélia Lemos (PP) confirmou o Solidariedade e o PSDB como
principais apoiadores. Embora o PP fale em postergar as decisões para
não fechar portas a novos aliados, está consolidada a indicação do
deputado estadual Cassiá Carpes (Solidariedade) para o posto de vice. O PP convidou o deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para
ser o candidato ao Senado. Ele ainda não respondeu, mas está inclinado a
aceitar. Apoiados pelo DEM, o deputado Vieira da Cunha e o comunicador Lasier
Martins concorrerão pelo PDT, respectivamente, ao Piratini e ao Senado,
restando o cargo de vice em aberto. O posto poderá ser preenchido pelo
PSC, com a indicação de Flávio José Gomes, vice-presidente da
Fecomércio. A candidatura mais à esquerda será encabeçada pelo professor
Roberto Robaina (PSOL). A sigla ainda negocia o ingresso do PCB, que
indicaria o vice. Para o Senado, está confirmado o nome do professor
Júlio Flores (PSTU). Candidatos começam a definir equipes Com a composição das chapas majoritárias encaminhadas, os candidatos
ao Palácio Piratini e ao Senado analisam a formação dos núcleos
estratégicos de campanha.A equipe com mais nomes definidos até agora é a
de Tarso Genro. O presidente do PT estadual, Ary Vanazzi, será o
coordenador-geral da candidatura do governador à reeleição e também da
campanha da presidente Dilma Rousseff no Rio Grande do Sul. No início de junho, pelo menos três secretários de Estado do PT
deixarão o governo para se dedicarem à eleição: Carlos Pestana (Casa
Civil) será o coordenador executivo da campanha, Marcelo Danéris
(Conselhão) comandará a equipe do plano de governo e João Ferrer
(Comunicação) estará à frente do time de assessoria de imprensa, redes
sociais e propagandas de TV e rádio. Já o prefeito de Canoas, Jairo
Jorge, será o coordenador da candidatura de Tarso na Região
Metropolitana. Presidente estadual do PP, Celso Bernardi afirma que as indicações
para a cúpula que conduzirá a campanha de Ana Amélia Lemos serão
debatidas após o lançamento oficial da candidatura. Nos bastidores, é
considerada certa a nomeação de Marco Aurélio Ferreira para a
coordenação geral. Vinculado ao PP de Ijuí, Ferreira é chefe de gabinete
da senadora. No PMDB, o ex-deputado Ibsen Pinheiro, que conduziu as negociações de
alianças, deverá assumir papel de mentor político. As outras funções
seguem indefinidas. Vieira da Cunha (PDT) recrutou Enilto José dos Santos,
ex-superintendente-geral da Assembleia, para ser o coordenador de
campanha. No time de Roberto Robaina (PSOL), um dos nomes mais cotados é
o do vereador Pedro Ruas. OS CANDIDATOS Ana Amélia Lemos - Com a confirmação dos apoios de PSDB e Solidariedade, o PP ainda tenta fechar com PV e PSC. - Para confirmar o apoio do PSC, teria de ser aberto espaço para a
sigla indicar o candidato ao Senado, mas o PP já convidou Nelson
Marchezan Júnior (PSDB). Ana Amélia ainda teria de abrir o palanque ao
presidenciável Pastor Everaldo (PSC). - A chapa será lançada no dia 24, com a presença de Aécio Neves
(PSDB) e do presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da
Silva. José Ivo Sartori (PMDB) - O PMDB deverá confirmar o apoio de PSB, PSD e PPS. Quatro
siglas que se uniram ao PSD em bloco deverão ser agregadas: PSDC, PT do
B, PHS e PSL. - Há negociação com o PRB. A sigla está mais propensa a apoiar
Tarso, mas existe dificuldade para fechar uma aliança para a eleição
proporcional com os demais parceiros do PT. - A convenção está marcada para 29 de junho. Um evento de
lançamento da candidatura, com a presença de Eduardo Campos e Marina
Silva, ambos do PSB, está sendo organizado. Roberto Robaina (PSOL) - A vaga de vice da chapa poderá ser destinada ao PCB, mas os
comunistas ameaçam lançar candidato ao Piratini. O aliado confirmado até
o momento é o PSTU. - A aliança entre PSOL, PSTU e, possivelmente, PCB será chamada
de Frente de Esquerda. A ex-deputada Luciana Genro (PSOL) será candidata
a vice na chapa de Randolfe Rodrigues. - A data da convenção e lançamento das candidaturas não está marcada, mas deverá ser na segunda quinzena de junho. Tarso Genro - Além de PTB e PC do B, Tarso deverá contar com PR, PPL e PTC. - O PRB condiciona a sua participação à confirmação de uma
aliança com PTB e PC do B nas eleições para deputado estadual e federal. - São concretas as possibilidades de o PROS apoiar Tarso. A
decisão será tomada pela direção nacional do partido, que, na disputa
presidencial, já optou por Dilma. - A chapa será lançada em pré-convenção no dia 7 de junho. Vieira da Cunha - O PDT está em negociações com o PSC, que pretende indicar
Flávio José Gomes, vice-presidente da Fecomércio, para ser o companheiro
de chapa de Vieira da Cunha. - O DEM é o único partido que, até o momento, confirmou aliança
com os pedetistas. Nacionalmente, o DEM está com Aécio Neves (PSDB). - A convenção e o lançamento da chapa ocorrerão no dia 21 de
junho, em São Borja, na data em que serão lembrados os 10 anos da morte
de Leonel Brizola. Posição em relação à disputa presidencial Ana Amélia Lemos – Apoiará a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) no Rio Grande do Sul. José Ivo Sartori – Na contramão do PMDB nacional, que apoia Dilma, estará com Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco. Roberto Robaina – Estará ao lado do senador Randolfe Rodrigues (PSOL). Tarso Genro – Será o palanque da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Vieira da Cunha – Obteve aval da direção nacional do
PDT – que deverá apoiar Dilma – para abrir o palanque a candidatos de
partidos aliados. Poderá receber Pastor Everaldo (PSC) e até mesmo Aécio
Neves (PSDB), caso seja solicitado pelos aliados do DEM.